Já não é mais novidade que a Globalização e a crescente onda de imigração por problemas de natureza diversa em vários países tem causado um aumento nos casos de transporte de doenças entre nações.
Doenças que em alguns países já haviam sido erradicadas há décadas tem ressurgido, fazendo os organismos de saúde dos países juntamente com as autoridades de controle de imigração alterarem constantemente suas políticas vacinais visando a proteção de seu país.
Acompanhe abaixo a informação obtida a partir do site da secretária de saúde do Paraná
Febre Amarela
No Brasil não há obrigatoriedade de comprovação vacinal ou profilaxia para quem entra, no entanto, o Ministério da Saúde recomenda que os turistas internacionais atualizem a sua situação vacinal previamente à chegada ao país, conforme as orientações do calendário de vacinação do país de origem ou residência.
No Brasil essas são as orientações.
Se você estiver indo a uma área com recomendação de vacina (ACRV) e não for vacinados ou tiver sido vacinado há mais de 10 anos com apenas 1 (uma) dose contra febre amarela, recomenda-se a vacinação no mínimo 10 dias antes do deslocamento.
As ACRV são rurais ou silvestres (de turismo ecológico, de caça e pesca e outras atividades de trabalho ou lazer) nos estados das regiões Norte e Centro Oeste, além dos estados de Minas Gerais e Maranhão e de alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Confira a lista de municípios brasileiros com recomendação sobre vacinação contra febre amarela e as orientações do Ministério da Saúde sobre a doença.
Relação de países que exigem do turista brasileiro, vacina contra febre amarela – Atualizado em Abril 2019
Afeganistão, África do Sul, Albânia, Arábia Saudita, Argélia, Aruba, Antígua e Barbuda, Austrália, Bahamas, Barein, Bangladesh, Barbados, Belize, Benin, Butão, Bolívia, Bonaire, Botsuana, Brunei, Burkina Faso, Cabo Verde, Camarões, Camboja, Cazaquistão, Chade, China, Cingapura, Colômbia, Coreia do Norte, Costa Rica, Cuba, Curaçao, Djibuti, Dominica, Egito, El Salvador, Equador, Eritreia, Etiópia, Fiji, Filipinas, Gâmbia, Granada, Guadalupe, Guatemala, Guiné, Guiné Equatorial, Guiana, Haiti, Honduras, Ilhas Pitcairn, Ilhas Salomão, Indonésia, Irã, Iraque, Jamaica, Jordânia, Laos, Lesoto, Líbia, Madagascar, Malawi, Malásia, Maldivas, Malta, Martinica, Mauritânia, Maurício, Mayotte, Montserrat, Moçambique, Myanmar, Namíbia, Nauru, Nepal, Nicarágua, Nova Caledônia, Nigéria, Niue, Omã, Panamá, Paquistão, Paraguai, Polinésia Francesa, Quênia, Quirguistão, Quiribati, Reunião, Ruanda, São Bartolomeu, São Cristóvão e Névis, Santa Lúcia, Saint Martin/Sint Maarten, São Vicente e Granadinas, Samoa, São Tomé e Príncipe, Santa Helena, Senegal, Seychelles, Somália, Sri Lanka, Sudão, Suriname, Suazilândia, Tailândia, Timor-Leste, Trinidad e Tobago, Tristan da Cunha, Tanzânia, Uganda, Vietnã, Wallis e Futuna, Zâmbia e Zimbábue.
Relação de países que exigem de qualquer viajante – independente da nacionalidade – vacina contra febre amarela – Atualizado em Abril 2019
Angola, Burundi, República Centro-Africana, Congo, Costa do Marfim, República Democrática do Congo (ex-Zaire), Guiana Francesa, Gabão, Gana, Guiné-Bissau, Índia, Libéria, Mali, Níger, Serra Leoa, Suriname e Togo.
Vacinas contra sarampo e rubéola
No Brasil, o calendário de vacinação da criança estabelece que a vacina tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba) deve ser aplicada aos 12 (doze) meses de vida e a tetraviral (contra o sarampo, rubéola, caxumba e varicela) aos 15 (quinze) meses.Adultos até 49 (quarenta e nove) anos também necessitam verificar se estão com a vacinação atualizada. Se não, devem receber uma dose da tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba) ou da dupla viral (contra sarampo e rubéola).
O Brasil recomenda a vacinação antes do deslocamento para áreas de risco.
Leia mais informações sobre Sarampo.
Fonte: Secretária de Saúde/PR